Em meio a confetes e serpentinas, o carnaval passou (por cima da gente?) e finalmente, como uma boa baiana, posso dizer: agora o ano começou de verdade!

Uma das festas mais famosas da nossa Bahia segue abrindo e levantando discussões sobre homofobia, racismo, violência contra a mulher, capacitismo e supostas diversidades no meio de tudo isso.

Muito se fala e se ouve no mercado sobre sensibilizações, comunicação humanizada, publicidade inclusiva, mas, na prática, o cenário é outro. Com quase 6 anos de mercado, já mergulhei em diversos clientes nada diversos.

Ao trabalhar profundamente com branding, apenas um nome bonitinho para conjunto de ações alinhadas a posicionamento, propósito e valores de uma marca, percebi que a cultura interna é fundamental para basear todo o trabalho de percepção de uma marca, mas líderes e gestores insistem em acreditar que marca só se faz com visual legalzinho e ações de baixo custo. Uma boa marca se faz com pessoas!

Sei que minhas palavras mais parecem de uma escritora dos anos 80, e isso é o delicioso reflexo da influência de escritoras como Conceição Evaristo, Rachel de Queiroz e Cora Coralina, mas sou apenas uma redatora de 26 anos trazendo a palavra da ~~~comunicação humanizada~~~.

Pessoas engajadas em uma organização possibilitam 450% a mais de receita líquida, e nem sou eu quem diz isso, é a Hay Group, uma famosa empresa global de gestão de negócios que citou isso lá em 2020, quando a diversidade ainda nem era prioridade de quase ninguém.

Agora que surpreendentemente descobriram que pessoas são diversas e a comunicação também, ESG surge como uma boia em um mar revolto e salva várias empresas de um afogamento iminente. Será que estamos nadando nessa onda de verdade ou apenas deixando a maré levar?

O que eu quero dizer aqui é, se na minha trajetória acadêmica, me foi provocado sempre construir textos diversos, inclusivos e humanizados (será que por fazer parte da comunidade era pré-requisito escrever assim???), então onde está a fatia do mercado hoje preparada para receber esses profissionais qualificados em humanização?

No último ano, enquanto redatora e líder criativa na Darana RP, pude vivenciar uma rotina também enquanto membro do Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão próprio da empresa, que atua na criação de diálogos e provocações dentro de seus clientes, na sua cultura e para com o mercado.

Mas qual o papel da Darana nessa folia?

O que pude perceber é que a fórmula exata não existe, mas liderança ativa e comprometida com mudanças reais + colaboradores engajados com propósito = uma comunicação assertiva, humanizada, diversa e inclusiva.

Aprendo e coloco em prática todos os dias a verdadeira publicidade inclusiva, que foca nas pessoas que me ouvem, que me leem, que me assistem. São pessoas reais, com escolas diferentes, culturas diferentes, gostos diferentes, e sou eu quem preciso estar pronta para me adaptar e oferecer a melhor comunicação possível.

E você, sente que tem a preparação certa para lidar com os desafios que a sociedade 5.0, desenvolvida com a tecnologia de trazer o ser humano para o centro das discussões, traz para nossas vidas?

Aqui na Darana RP oferecemos sensibilizações em diversidade, equidade e inclusão para equipes internas, treinamentos especiais para sua empresa e também um cafezinho para discutirmos como podemos mudar o mundo. Não quer dizer que vamos mudar, mas vamos tentar.

E aí, bora marcar um papo?

Juliana Adans é redatora e líder criativa na Darana RP e também membro do Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão da empresa. Adora cheiro de chuva, gatos, contar histórias e um cafezinho bem quente. Para conversar com Ju ou com outra pessoa da equipe Darana RP, mande uma mensagem.