IA promete continuar a ser tendência para os próximos anos
Cândida Silva
Ano chegando ao fim, é hora de limpar nossos armários (ops), nossos arquivos na nuvem, fazer um balanço e olhar para 2024, que chega em poucos dias. O que valeu a pena em 2023 e o que quero levar para o novo ano?
Tivemos um ano muito bom, com novos clientes chegando e os que já estavam na casa, diariamente nos desafiando a sair da zona de conforto e pensar novas estratégias de comunicação. Foi fácil? Não, não foi fácil! Fazer o que já fazemos há 21 anos, só que de forma diferente, traz no início um desconforto, mas que vai se dissipando ao longo dos projetos e aquela inquietude é logo substituída pela satisfação ao ouvir dos nossos parceiros que o resultado foi excelente, que atingimos a meta prometida. Ufa! Conseguimos, e já entendemos que apenas nas situações excepcionais serão exigidas o melhor de nós.
E o que vem em 2024? Não tenho bola de cristal, mas a famosa Inteligência Artificial (IA) chegou com tudo este ano e promete continuar a ser destaque. Protagonista, a IA promete continuar a ser tendência para os próximos anos. Apesar de ter apenas um ano, o ChatGPT deve ter rivais capazes de gerar conteúdos cada vez mais exclusivos.
Já vimos ainda em dezembro, que empresas como o Google saiu na frente com o lançamento do Gemini, focado em desenvolvedores e empresas. Outros gigantes do setor, como a própria OpenAI, estão se movimentando, e o que se espera é um leque de oportunidades até agora inéditas.
Outra novidade é que as gigantes Meta e IBM se aliaram para promover o desenvolvimento aberto de IA, e a União Europeia chegou a um acordo para regular a tecnologia, estabelecendo um conjunto de regras para o uso e desenvolvimento de IA. Chamada de “AI ACT”, a proposta estabelece que não existe uma única regra que vale para todos os sistemas de IA, mas que cada um será avaliado e regulado com base no risco que representa para a sociedade e os indivíduos. No Brasil, esta abordagem também tem influenciado o debate e a proposta escrita pela comissão de juristas do Senado tem essa mesma essência.
O assunto é longo e exigirá muitos debates na sociedade, sendo um tema que precisa ser tratado como prioridade na agenda de diversos governos e organizações, ouvindo toda a sociedade civil para encontrar o equilíbrio entre a promoção da inovação e o bem-estar da sociedade, levando em conta a diversidade, equidade e a inclusão de cada indivíduo. Não sei se a sociedade conseguirá cumprir este papel, mas estas três palavras estão na essência da Darana RP e continuará sendo nosso maior propósito.
*Cândida Silva é jornalista, especialista em gestão de crises e diretora da Darana RP